quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um pouco mais sobre o Samba de Gafieira....


História da Gafieira

dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o Lundu e o Batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do Choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do Batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
Em 1917 foi gravado em disco o primeiro Samba, Pelo telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média.
Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes.
Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O Samba-de-Breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.
A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira, mais propriamente uma forma de tocar -- geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés -- do que um novo gênero. Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de 1970 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.
Na década de 1980, o Samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do Samba ao Funk e ao Reggae em seu trabalho de cunho experimental. O Pagode, que apresenta características do Choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tornou-se um fenômeno comercial na década de 1990.

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* De R$ 85 por R$ 19,90
* Demais ritmos serão 8 aulas com duração de 1h cada 
* Zouk e Salsa serão 4 aulas com 1:30h de duração cada
* Aulas de Dança de Salão, Samba de Gafieira, Zouk, Salsa, Forró, Ritmos Quentes

O samba existe em todo Brasil, hoje em dia já existe até o tipo exportação, mas a verdade que todos sabem é que seu berço é carioca! E é para os amantes do ritmo que a Vitrine Coletiva apresenta a oferta de hoje:Desconto de 77% em 8 aulas de dança na Cachanga do Malandro! De R$85 por apenas R$19,90
Responsável pela tradicional casa de samba e escola formadora de talentos Cachanga do Malandro, o professor de dança Carlos Bolacha, um verdadeiro apaixonado pelo samba de gafieira, tem 20 anos de carreira e um currículo de fazer muita gente se esconder no salão! Já trabalhou com Carlinhos de Jesus, com quem foi responsável pela Comissão de Frente da Mangueira quando recebeu o Standart de Ouro, já participou de novelas da rede Globo e hoje é coreógrafo de uma ala da Escola de Samba São Clemente, além de ser idealizador da Cia de dança Carlos Bolacha. A Cachanga do Malandro recebe alunos de todas as idades e fica próxima à estação de metrô da Glória. Aproveite essa oportunidade e não fique fora dessa roda!

- HORÁRIO DAS AULAS:
  Dança de Salão (Bolero, Soltinho e Samba)
- Segunda e Quarta:
  18h30 às 19h30 (início da turma no dia 14/03/2011)
  19h30 às 20h30
  20h30 às 21h30
- Terça e Quinta:
  19h às 20h
- Sexta:
  18h30 às 20h
- Sábado: 
  14h às 15h30 (início da turma no dia 19/03/2011)

  Samba de Gafieira
- Segunda e Quarta:
  21h30 às 22h30 (reinício no dia 14/03/2011)
- Sábado:
  10h às 11h30
  11h30 às 13h
  15h30 às 17h (início no dia 19/03/2011)

Zouk (reinício no dia 15/03/2011)
- Terça:
  21h às 22h30

Salsa (reinício no dia 17/03/2011)
- Quinta
  21h às 22h30

Forró (EM BREVE - reserve sua vaga!)
- Terça e Quinta
  20h às 21h

Ritmos Quentes (Samba, Salsa, Zouk e Forró - EM BREVE)
- Sábado
  17h às 18h30


* Cupom válido de 14 de março até 15 de junho de 2011 * O cupom será emitido em até 72h após o encerramento da oferta * Limite de 1 cupom por pessoa * Aulas devem ser realizadas de forma seguida dentro de 1 mês * Cupom não cumulativo com outras promoções * Pode ser comprado para presente *
* Necessário Agendamento Prévio *
- De 2ª à 6ª feira, de 15h às 22h
- Tel: (21) 3970-5127